Um jovem casal de norte-americanos enfrenta um drama que está a comover a América. Nathan Bond, de 38 anos, e a mulher Elisa, de 36, foram diagnosticados, ambos, com cancro terminal e não devem viver mais de cinco anos. Casal espera "milagre" para que a filha de 18 meses não fique orfã.
- Nathan, Elisa e filha de ambos -
No último dia dos namorados, durante um "check-up" de rotina, os médicos de um hospital de Nova Iorque diagnosticaram um cancro colo-rectal, considerado incurável, em Nathan. O pintor, segundo os médicos, terá 60% de hipóteses de viver mais de cinco anos.
Nove dias depois da descoberta, quando a família ainda tentava recuperar da notícia trágica, o destino voltou a ser cruel com os Bond. Elisa descobriu que também estava com um cancro de mama em estado terminal.
Com Elisa, os médicos foram ainda mais pessimistas. A jovem mãe terá apenas 16% de hipóteses de viver por mais cinco anos.
Neste momento de enorme dificuldade, o casal está a contar com a família, os amigos e o amor que sentem pela pequena filha para enfrentar este drama que comove a América.
Numa entrevista ao jornal norte-americano New York Daily News, Elisa disse que está à espera de um milagre divino.
- Elisa e a filha de 18 meses -
"Gostava de envelhecer com o meu marido e cuidar, juntos, da nossa filha. Agora, estou à espera de um milagre", disse a mulher, sem conseguir conter a emoção.
O Casal criou um blogue na Internet para angariar fundos e compartilhar os pormenores da luta diária contra a doença terminal. O blogue já angariou 25 mil dólares para ajudar a cobrir as despesas com o plano de saúde do casal.
Na última publicação, Nathan e Elisa contaram que estavam a preparar-se para sua quarta e segunda sessão de quimioterapia, respectivamente. Será a primeira vez que fazem tratamento em conjunto.
"Estamos a lutar contra as estatísticas para estarmos cá com a nossa filha", disse Nathan. "Todo mundo deveria ter a oportunidade de sentir tanto amor na vida. Apesar do cancro, temos muita sorte", acrescentou, referindo-se aos familiares e amigos que não os abandonaram.
in JN online, 28-3-2011
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